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Outono
Foi nos tons da tua estação
Que encontrei a beleza da paixão,
Foi entre laranjas, amarelos e castanhos
Que vivi momentos e sonhos.
Foi na beleza do teu amanhecer
Até a magia do escurecer,
Que encontrei a doçura dos seus lábios
E entre sonhos e desejos, voei.
E na perfeição de cada folha seca
Na beleza dos tons da tua boca
Que descubro a pureza do Outono,
E na sua simplicidade, que eu sonho
Será na serenidade dessa estação
Nas cores da sua paixão,
E na beleza da cada coisa
Que eu encontro a sua pureza.
© Tânia
Loucura
Prendo-me a uma eternidade
Junto ao teu coração
Tal como as estrelas, loucamente,
Se prenderam a imensidão.
Dou-te o universo, as jóias, tudo
Se esse for o teu limite,
Só para mostrar o que eu sinto
Passo por cima de tudo que acredito.
Entrego-me a ti de corpo
Entrego-me a ti na cama,
Passo por cima do tempo,
Só quero, novamente, a tua alma.
Deixo para trás o orgulho
E elevo-te como um Deus,
Renego cada sonho
Em troca dos teus céus.
Faz de mim tua serva
Eu entrego-te o mundo,
Venero a tua loucura
Eu só quero sentir o teu cheiro.
Dou-te a alma, o coração,
A loucura,
Dou-te um mundo de paixão,
Em troca da tua ternura.
© Tânia
Um Poeta
A voz de um poeta,
É feita de almas,
Diz á caneta
E escreve em lágrimas.
Grita num shiu,
Um suspiro incompreendido,
Vive de um céu
Vive sem sentido.
A voz de um poeta
Começa de um beijo,
Com no cinema,
E acaba no desejo.
Desejo por um recomeço
Desejo pela felicidade
Vive num sentido
Longe da realidade.
A minha voz de poeta
É feita da tua alma,
Diz a caneta
E escreve numa lágrima,
Grita num shiu
Eternamente incompreendido,
Vive do teu céu
Vive do teu mundo.
A voz deste poema
Começou de um beijo,
Como num filme de cinema,
Mas acabou em anseio,
Anseio por um recomeço
Anseio pela felicidade.
Mas vivo sem sentido
Longe da realidade.
A minha voz de poeta,
Grita o teu nome
Numa imensidão silenciosa
Grita eternamente.
Longe do teu olhar
Como o sol da lua,
Quero te amar,
Quero ser tua.
© Tânia
Tinta
Quero pintar o tu nome
Nas paredes da rua,
Segredar ao teu perfume
Quero ser só tua.
Quero render-me ao calor
Entregar-me de corpo,
Quero ser a tua flor
Até acabar o tempo.
Quero prender-me em palavras
Ser o mel que as alimenta,
Não ser mais uma de mil histórias
Só ser a infinita.
© Tânia
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